sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Vamos ver até quando o blog fica no ar.

Depois de refletir muito resolvi montar esse Blog. Não quero fazer sucesso ou ganhar dinheiro.
 Assim fica mais fácil para todos. Quem se interessar é só acompanhar o Blog.


Para começar escolhi um texto do Valor Econômico :  Chegou a conta da globalização 11/08/2016 ­ 05:00 Trechos da matéria seguem:

Minha preocupação são os jovens, em tempos de fartura  surgiu a Geração Nem - Nem (Nem Estuda - Nem Trabalha) que agora cresceram a passaram a ser a Geração Perdida Sem Esperança. Assistam  ao vídeo que é bem ilustrativo o que sentem e o que pensam os jovens de hoje....



Estamos no limiar de uma nova era econômica e social e os jovens foram pegos bem no meio dessa transição. Não só os jovens como seus pais estão perdidos. Ninguém pode afirmar com certeza como o futuro vai ser, o futuro sempre está em movimento. No Brasil sempre achamos que a Educação era o principal motivo dos muitos problemas que os jovens enfrentam atualmente, é um equivoco, países cuja cultura é baseada na educação mostram que a educação sozinha não é suficiente para os jovens se superarem. O brasileiro não tem o habito de compartilhar experiências principalmente quando o assunto é educação. Culturalmente pais brasileiros acham que sabem tudo e tem as melhores intenções para com seus filhos, os outros são os outros. Fazem da educação um Rali, qualquer coleguinha passa a ser um competidor não importando a idade.
"Eu percebi logo quando soube que
O mundo era feito para essa
Irmandade dos homens
Seja lá o que isso signifique"

Em 2013 os jovens foram para as ruas, na imprensa  noticiava se que ninguém entendia quais eram as reivindicações dos jovens, os jovens não estavam reivindicando, somente estavam mandando um recado de que havia alguma coisa errada. E estavam certos. A conta chegou e quem está pagando são eles.

"Por ser global, puxou para dentro do processo os mais eficientes (empresas, trabalhadores, sistemas) enterrando a noção das vantagens comparativas. Mesmo os produtores de commodities só sobreviveriam na era da globalização com o emprego de tecnologia e de inovação capazes de garantir aumentos de produtividade e, com isso, de rendimentos. O 
mundo acabou sendo dividido em dois, entre os que dispunham de acesso aos bens e serviços globais e, portanto, mais riqueza, e os que, sem capacitação profissional, foram alijados do processo, tornando ­se cada vez mais pobres. 

A Unctad ­ órgão das Nações Unidas dedicado ao comércio e ao desenvolvimento ­ chama a atenção para o fato de que entre 1990 e 2015, a quantidade de pessoas vivendo na extrema pobreza, no mundo, foi ampliada em mais de 50%. "O comércio e as novas tecnologias ajudaram a impulsionar o crescimento e a transformar os padrões de interação", diz o Relatório Anual de 2015 da Unctad, ressaltando, no entanto, que nem todos se beneficiaram da globalização: "O progresso tem sido desigual, contribuindo para o desencantamento". A despeito da integração econômica sem paralelos, as desigualdades persistem. 

O economista americano Eric Maskin, professor em Harvard e vencedor do Nobel em 2007, dedica­se ao estudo da desigualdade no mundo e usa o argumento prático, segundo o qual maior igualdade ajuda a manter a sociedade de um país mais integrada. O que tem ampliado a distância entre os grupos mais ricos dos demais é justamente a tendência da globalização em favorecer a mão de obra mais qualificada, em detrimento daqueles que não se capacitam por falta de educação adequada. 

Um fosso se abre não apenas nas economias periféricas, mas também nos países desenvolvidos onde crescem os bolsões de pobreza. Para Maskin, o tema ainda não entrou completamente nas agendas dos governos, o que dificulta o entendimento dos efeitos da disparidade de renda e o quanto isto tem afetado o progresso econômico de modo geral."


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