A revista britânica The Economist, uma das mais importantes publicações do mundo, deixou de lado os assuntos econômicos e políticos e dedicou a última capa de sua edição impressa, com data de 11 de junho, à Educação. Mais precisamente ao professor, o que, como já escrevi neste blog, é de longe o elemento isolado que mais influencia nas conquistas e no desempenho dos alunos.
Intitulada “How to make a good teacher” (Como fazer um bom professor, em tradução livre), a matéria traz um ponto interessantíssimo para a discussão em torno da formação docente: ao contrário do senso comum, as principais qualidades de um bom professor não são inatas. Pelo contrário, são aprendidas. Então, se queremos professores melhores, devemos ensiná-los a serem bons.
Para a revista, é equivocada a estratégia adotada por vários países de tentar elevar a qualidade do ensino convencendo os melhores alunos a seguir a carreira de professor. O objetivo deve ser transformar professores médios em ótimos. Isso é possível com faculdades de pedagogia que preparam docentes para os desafios do dia a dia em sala de aula – professores com habilidade para auxiliar seus alunos na construção do conhecimento, com clareza ao ensinar e com capacidade de planejamento para traçar seus objetivos e organizar cada uma de suas aulas para atingi-los.
No mundo inteiro, os centros de ensino para formação de professores mais modernos e qualificados, entre os quais o Instituto Singularidades, em São Paulo, que apoio por meio do Instituto Península, se baseiam nesses conceitos. E estão acumulando excelentes resultados. Que se proliferem!
A matéria da The Economist está disponível no link:
http://www.economist.com/news/leaders/21700383-what-matters-schools-teachers-fortunately-teaching-can-be-taught-how-make-good
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