sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Recado.- De boas intenções o inferno está cheio, "Não Sabia ....Mas Agi com as Melhores Intenções"...Não é Desculpa ha muito tempo para os filhos. Com acesso a informação Não tem como Pais Alegarem Ignorância.

Pais Não São Mentores Naturais quando se trata da educação dos filhos.

Pais são movidos a Sentimentalismo e Emoções que acabam por turvar o Raciocínio. Resultando em Desorientação dos Próprios Pais e consequentemente filhos perdidos.

Pais brasileiros não são Mentores, são Treinadores, fazem da Educação dos filhos uma Competição. Competem para ver qual filho é mais Inteligente, o melhor.  

Antes de exigir dos outros que melhorem nossas escolas, hospitais ou estradas, vamos precisar olhar para nós mesmos e decidir se estamos dispostos a pagar, com sacrifícios no presente, o preço de ser o país do futuro. Ou se continuaremos a ser a eterna promessa, que comeu o doce da mesa assim que o adulto saiu da sala."
Por Gustavo Ioschpe)

Durante muitos anos tentei que escolas adotassem sistema de mentorias, que pais cujo os filhos já estivessem na Universidade compartilhassem experiencias com outros Pais que tinham filhos no Fundamental 2  e Ensino Médio. Pedi a jovens Universitários que dessem palestras nas escolas e contassem um pouco de suas experiencias.

Jovens precisam  se espelhar em bons exemplos de carne e osso, que pensam como eles e falam sua língua, os Pais estão longe de serem Exemplos.

Pais precisam entender que os filhos crescem, e a fase que os Pais eram seus Heroes ficou para trás.

Durante um curto período funcionou, jovens estavam indo para bons cursos em boas Universidades.

Filhos de Pais que realmente queriam o melhor para seus filhos que correram atrás e não aqueles que só tinham Intenções.

No brasil temos entraves muito grandes na Educação, não é só  o atraso da educação, temos o atraso cultural, muitos pais por medo viram as mentorias como ameaça a sua  autoridade de Pai, como se os filhos fossem suas Posses, boicotaram instintivamente a iniciativa de mentorias.

Mesmo sabendo que estavam boicotando o futuro dos filhos.

Ainda hoje faço mentorias, respondo e-mails, converso com alguns pais e filhos, só não visito mais escolas, faço muito menos do que gostaria e do que educação precisa, pq ainda há muita resistência dos Pais, por Orgulho, Vaidade e até Ciumes.

Segue trecho: O que você faria pelos seus filhos?

"Quando você leu o título deste artigo, provavelmente respondeu a si mesmo: “Eu faria de tudo pelo meu filho”. Mas, se você for um brasileiro normal, a resposta real terá sido: “Tudo, desde que não atrapalhe o meu estilo de vida”. Você topa trabalhar duro para pagar uma boa escola, e acha que por isso mesmo é que a escola não deve exigir de você que se envolva com os estudos do filho quando chegar em casa cansado, à noite. Várias vezes eu vi pais carregando filhos pequenos chorosos em restaurantes em horários em que estes deveriam estar dormindo. Há dois meses, usando a mesma lógica do “não tinha com quem deixar a criança”, um sujeito levou o filho de 8 anos para explodir e roubar um caixa eletrônico. Já ouvi muito pai querendo colocar o filho em escola perto de casa – raramente encontro gente se mudando para deixar o filho mais próximo de escola boa. Quando falamos de escolas, a indisposição do brasileiro para sacrifícios é ainda mais aparente. Em Xangai, fui visitar a família de um aluno humilde escolhido aleatoriamente e vi algo que imagino ser raríssimo no Brasil: no modesto quarto e sala da família, os pais dormiam em um apertado sofá-cama na minúscula sala ao lado da cozinha, enquanto o filho tinha o quarto espaçoso para si. A prioridade era o estudo do filho. você opta pela geladeira. Mesmo que nem tenha o dinheiro e se comprometa com prestações a perder de vista. Entre renegociar uma Previdência impagável e empurrar o problema com a barriga, escolhemos o segundo. E, quando a nossa irresponsabilidade cobra a fatura, queremos que o governo segure nossas pontas. O livro A Cabeça do Brasileiro mostra que 83% de nós concordamos que o governo deve socorrer empresas falimentares. Inacreditáveis 70% gostariam que o governo controlasse os preços de todos os produtos do país. Queremos o retorno garantido, sem topar correr os riscos. Queremos desfrutar tudo aquilo que os países ricos têm, sem termos de trabalhar o que eles trabalharam para chegar lá. Queremos um futuro glorioso, desde que isso não signifique sacrificar nada do presente. Essa conta não fecha. Jamais fechará."
Por Gustavo Ioschpe- http://veja.abril.com.br/educacao/o-que-voce-faria-pelos-seus-filhos/)



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